quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Placenta Baixa ou Placenta Prévia

Publiquei no post que foi detectado que estou com placenta baixa e todos estão querendo saber o que é isto e que risco oferece pra mim e para o Felipe, segue algumas informações que minha médica passou e mais algumas que pesquisei na net.


O que é uma placenta prévia?
A placenta prévia, também conhecida como placenta de inserção baixa, é uma complicação da gravidez causada pelo posicionamento da placenta, que se implanta na parte inferior do útero, cobrindo parcial ou totalmente o colo do útero. A cada mil grávidas, de três a seis mulheres tem o problema (e eu teria que ser uma delas).
O sangramento pode ser um dos sintomas. Conforme a parte inferior do útero estica, na segunda metade da gravidez, a  placenta pode se descolar, provocando uma hemorragia. Se a placenta estiver obstruindo completamente o colo do útero, isto é, o fundo do útero, o parto normal se torna impossível (no meu caso já não poderia ser normal mesmo).
A gestação da mamãe deve ser levada com cuidados até os seus momentos finais. A placenta prévia é caracterizada por um sangramento vaginal indolor geralmente nas últimas 12 semanas de gestação (não tive sangramento, porém ficamos sabendo deste problema através do ultrassom), mas pode acontecer antes. 
A hemorragia representa risco de vida tanto para a mãe quanto para o bebê, mas é raro que ocorra morte. Se o sangramento não puder ser contido, ou se a mulher entrar em trabalho de parto prematuro, o bebê terá de nascer por cesariana, mesmo que ainda faltem várias semanas para a data prevista para o parto.

Por que é preocupante?
No interior da placenta, encontra-se o líquido amniótico dentro do qual fica o bebê, e o cordão umbilical é a ligação entre bebê e a placenta, por onde circula o sangue da gestante e do feto. A placenta possibilita que os nutrientes cheguem ao bebê e que as trocas gasosas sejam feitas.
Além de alimentar, a placenta funciona como um filtro, bloqueando a chegada de impurezas ao feto. Por essas e outras funções, podemos notar o perigo causado pela placenta prévia.




Quais são as causas?
A maioria da mulheres que apresenta placenta prévia não tem nenhum fator de risco específico, mas é mais comum em mulheres que tem:
- formato anormal do útero.
- muitas gestações anteriores.
- gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos).
- cicatrizes no revestimento do útero, devido a um histórico de cirurgias, cesáreas, gestações anteriores ou abortos.
- gestação tardia, acima de 35 anos.
- fumantes

Quais são os sinais de alerta para placenta prévia?
Sangramento vaginal sem dor no último trimestre da gravidez costuma ser um sinal de alerta, e é preciso procurar ajuda médica imediatamente se acontecer. Pode ser, no entanto, que não haja nenhum sintoma, e a condição só seja descoberta durante os ultra-sons de rotina (que foi como ficamos sabendo da minha).

Como evitar?
Não há como preveni-la, mas o diagnóstico precoce pode evitar complicações. Se o sangramento for leve, a gestante terá de ficar de repouso absoluto internada no hospital. Quando o sangramento cessa, a mulher pode voltar a andar e até receber alta do hospital.
Quando o sangramento é intenso, pode ser necessária a realização de várias transfusões sanguíneas. Quase sempre se faz uma cesariana, pois se deixar o parto normal, a placenta tende a se desprender com muita antecipação e isso pode impedir o fornecimento de oxigênio ao feto.
Caso não tenha risco para a criança e para a mãe, a cesariana deve ser realizada o mais perto possível do fim da gravidez. O pré-natal é a melhor opção para que se tenha uma gravidez com saúde, evitando riscos 
para mãe e bebê.

Como a placenta prévia é controlada?
Depende da presença ou não de sangramento e do estágio da gravidez. Se o problema for diagnosticado depois da 20a. semana, mas não houver sangramento, a orientação deve ser de evitar o excesso de atividades físicas e o estresse (estou com 24 semanas e não tive sangramento). 
Se houver hemorragia, a mulher será internada, para que o sangramento seja monitorado. Mesmo que o sangramento seja contido, pode ser que, dependendo da gravidade do caso, os médicos prefiram que a mulher continue no hospital até o nascimento do bebê.
O médico considerará cuidadosamente os riscos do sangramento em relação ao parto prematuro do bebê. Após 36 semanas, o parto pode ser o melhor tratamento.





O que estou fazendo... não estou pegando peso, parei de dirigir fora da cidade, estou evitando abaixar e tomando todos os cuidados necessários, sempre muito atenta a qualquer sangramento que possa surgir, mas tenho fé que nada disso irá acontecer e passarei a gestação sem problema, a única coisa que vai acontecer, que na verdade já ia acontecer, é ter que fazer uma cesariana.







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